Depois de um tempo, há pouco mais que duas semanas, ou três. Há exatos vinte e três (23) dias, algo comum aconteceu, era Natal. Meu vigésimo Natal.
Imensurável se fez o espaço que se abriu entre aqui, e aqui. Cedo, em tempo, é relativo. Borboletas vivem de duas semanas a três meses, dependendo da espécie, na fase adulta. Não sei quanto tempo viverei como adulto. Sinto que repeti palavras, sempre as repito. Talvez para fazer-me acreditar em mentiras que tornam os fatos mais agradáveis ao meu ponto de vista.
Entretanto, volto a dizer que decidi arriscar, escrever isso é sair de uma zona de conforto. Quando criança, fui um garoto introvertido, guardado para mim, mas a verdade esteve em meus olhos por todo esse tempo. Quis ter olhos claros, para ser mais misterioso, acabei por me conformar com meus castanhos.
Gastei horas para aceitar-me frente ao espelho, e ainda assim, me surpreendo com o que me tornei. Não me defino para não limitar-me. Não me conheço, embora muito do que dizem já é de meu inconsciente conhecimento.
Ontem foi um dia similar ao de hoje mas, depois de muito, ganhei um par de olhos verdes. Lindos. Combinam comigo em todos os momentos. Não, não ficaram artificiais. São muito verdadeiros. Não existe palavra para descreve-los, não existem palavras para descrever o que sinto quando eles me olham por cima das armações...
Imensurável se fez o espaço que se abriu entre aqui, e aqui. Cedo, em tempo, é relativo. Borboletas vivem de duas semanas a três meses, dependendo da espécie, na fase adulta. Não sei quanto tempo viverei como adulto. Sinto que repeti palavras, sempre as repito. Talvez para fazer-me acreditar em mentiras que tornam os fatos mais agradáveis ao meu ponto de vista.
Entretanto, volto a dizer que decidi arriscar, escrever isso é sair de uma zona de conforto. Quando criança, fui um garoto introvertido, guardado para mim, mas a verdade esteve em meus olhos por todo esse tempo. Quis ter olhos claros, para ser mais misterioso, acabei por me conformar com meus castanhos.
Gastei horas para aceitar-me frente ao espelho, e ainda assim, me surpreendo com o que me tornei. Não me defino para não limitar-me. Não me conheço, embora muito do que dizem já é de meu inconsciente conhecimento.
Ontem foi um dia similar ao de hoje mas, depois de muito, ganhei um par de olhos verdes. Lindos. Combinam comigo em todos os momentos. Não, não ficaram artificiais. São muito verdadeiros. Não existe palavra para descreve-los, não existem palavras para descrever o que sinto quando eles me olham por cima das armações...