Diz-me ser santo
Quando sei que não podia
Prometeu-me tantas coisas
Que não deveria
Então, agora
Isso traz certa nostalgia
Pergunto-me se talvez qualquer dia
Eu vá sentir a dor, a amargura, a agonia
Verei coisas, que antes, eu não via
Saberei do que não existia
E isso me trará certa alegria
Diz-me ser tolo
Ao dizer que vai passar
Realmente sou
Ao inocente, acreditar?
Sabe lá quanto tempo
Estou disposto a esperar
Para ver o fogo Roma incendiar
Pergunto-me se um dia vão curar
A idiotice de Ícaro
Ao perto do sol voar
O ego de Narciso
Ao, por si mesmo, apaixonar
Penso agora que essa chuva
Nunca vai cessar
E ver-me-ei no dilúvio dos dias
Que não passar
Com animais imundos, num bote,
Par, a par.
Não poderia deixar de expressar minha eterna gratidão por ser seu amigo e conhecer, o Pedro Henrique, garoto vc é nota 1000.
ResponderExcluirProf. Emerson Nunes
Diretor de Imprensa
Leandro de Itaquera
(seu fã)