" Despedidas são cinzas encharcadas de água salgada. E precisam secar antes que o vento consiga carregá-las. Mas chove. Noite úmida dentro. Alma-esponja de enxurradas das montanhas que não conseguimos subir. Nós, que somos fundamentalmente água. " - Peruchi, R.
Outra despedida e dessa vez definitiva. Já mencionei que algo faltava aqui e essa sensação parece se repetir. Não há formas de nos consolarmos e o silêncio parece ser o único remedio. A fumaça do cigarro não preenche esse vazio e espalha-se lentamente, ocupando um lugar no quarto. E então não sei bem o que dizer. Só me restou abraça-lo, acaricia-lo e esperar que ficasse bem, embora a distancia imposta me deixasse sem meios de transporte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário