quarta-feira, 30 de março de 2011

Diario De Bordo - Relato I




Eu amava dormir com o ruído da chuva batendo na janela. Em parte, continuo amando. Como disse e volto a repetir, assim deixando claro, só consegui dormir depois das cinco horas (e acordei no meio da tarde, pra compensar), nem preciso dizer o que estava fazendo do tempo que se seguiu até o memento em que eu, finalmente, caí no sono. Perdi-me em pensamentos e só me afundei, ainda mais, num estado de nostalgia tola. Ontem, depois de escrever tudo aquilo, ainda me restava coisas entaladas na garganta. Pensei em coisas que nunca tinha reparado, como um exemplo: o medo que eu tinha para escrever coisas com as quais algumas pessoas pudessem se identificar. São meus amores platônicos.  Nem meus melhores amigos sabem quando estou falando sério, ou simplesmente lhes dando o ar da minha graça. Que seja, sinto falta de conversar com alguém, então fico digitando e digitando, pra poder guardar e, quem sabe um dia, vir a compartilhar com vocês. Ainda pretendo compartilhar coisas mais obscuras do que eu já vivenciei.


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