Agora me penitencio pelo meu silêncio. As palavras morreram nos meus lábios, e tenho toda a razão para censurar-me. Aquelas palavras pareciam-me enigmáticas... e bastante significativas. Quem sabe se meu silêncio não era proposital? O amor começa onde a viagem termina. Minhas últimas palavras tinham toda a força de uma pergunta categórica. Guardo em mim as palavras que nunca disse. Elas prendem-se em minha garganta, me sufocam. E acabo por falecer pouco a pouco...
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